A Polícia Civil passou a tratar como homicídio a morte de Auderiza Marcelino Rosa, de 70 anos, encontrada com o rosto desfigurado em sua casa, em Ilha Solteira (SP), no mês de setembro.
O caso havia sido inicialmente registrado como morte suspeita, já que a principal hipótese era de que a idosa tivesse sofrido um mal súbito e, em seguida, sido atacada por um cachorro.
No entanto, o laudo da declaração de óbito revelou que a vítima sofreu golpes na cabeça, descartando a versão inicial. Os ferimentos no rosto também não eram compatíveis com mordidas de animal, reforçando a suspeita de agressão.
De acordo com a delegada Carolina da Silva, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), responsável pelo caso, uma enxada foi encontrada no local do crime, mas nenhum suspeito foi identificado até o momento.
“Com a chegada do laudo, foi possível concluir que não se tratava de um mal súbito ou de ataque de animal. O exame confirmou que a vítima foi atingida por um instrumento na cabeça”, afirmou a delegada.
A polícia também descartou a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), já que não houve sinais de arrombamento nem falta de objetos ou cartões da vítima.
As investigações seguem para identificar o autor do crime e esclarecer as circunstâncias da morte.