Uma mulher de 34 anos foi presa pela Polícia Militar de Birigui no final da manhã de sexta-feira (21) após ser flagrada dirigindo um veículo furtado e com sinais de adulteração. Segundo a polícia, ela não possui habilitação e o carro, um Honda HR-V azul escuro ano 2021, era um “dublê”, pois utilizava placas de outro veículo com características semelhantes, registrado em Brasília (DF).
A prisão foi realizada por uma equipe da Rocam (Ronda Ostensiva com Auxílio de Motocicletas), que patrulhava o bairro Jardim do Trevo. Os policiais avistaram o veículo trafegando pela rua Manoel Segundo Celice em velocidade incompatível com a via e decidiram abordá-lo.
Durante a fiscalização, os militares constataram que as placas instaladas pertenciam a um HR-V de Brasília com a mesma cor. No interior do carro, entre os bancos dianteiros, foi encontrada ainda uma placa padrão Mercosul, pertencente a um reboque de 2012 registrado em Birigui, a qual apresentava indícios de falsificação. A condutora não soube explicar sua procedência.
Na continuidade da vistoria, os policiais verificaram que a numeração do chassi não correspondia às placas, mas coincidia com a gravação nos vidros. A consulta dessa numeração revelou que o veículo havia sido furtado em 10 de julho, na capital paulista.
A mulher afirmou que o carro seria de seu marido e que teria sido adquirido há cerca de um mês. Segundo ela, parte do pagamento teria sido feita com um VW Gol 1998, e o restante por meio de parcelas mensais de R$ 1.800,00. Ela relatou ainda que o marido estaria trabalhando em outra cidade e que não havia conseguido contato com ele.
A suspeita foi levada ao plantão policial, acompanhada por uma advogada. Conforme relato dos policiais, a advogada teria conversado por telefone com o suposto marido da investigada e orientado para que ele não fosse à delegacia.
O delegado responsável pela ocorrência decidiu manter a prisão em flagrante, considerando a ausência de comprovantes da compra e o não comparecimento do suposto proprietário do veículo. A mulher será indiciada por receptação e adulteração de sinal identificador de veículo, permanecendo à disposição da Justiça para audiência de custódia.
O carro passou por perícia, e a placa encontrada dentro dele também será analisada, já que o QR Code impresso não apresentou leitura, reforçando a suspeita de falsificação.
Imagem ilustrativa gerada por IA.