Jovem de 18 anos é preso em Birigui acusado de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. A prisão ocorreu na tarde de sexta-feira (14), quando uma equipe da Polícia Militar recebeu uma denúncia sobre um funcionário de um lava jato próximo à delegacia, que estaria envolvido com drogas. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o proprietário do estabelecimento, seu primo e um adolescente de 15 anos. Durante a revista, o jovem de 18 anos confessou guardar drogas em uma pochete para venda, e os policiais apreenderam diversas porções de maconha, cocaína e drogas sintéticas, incluindo comprimidos de ecstasy e da droga denominada MD.
Os agentes relataram que o investigado informou que venderia cada pino de cocaína por R$ 10,00, sem o conhecimento do seu patrão. Além disso, foi encontrada uma encomenda identificada como Sedex, cujo destinatário era o primo do proprietário do lava jato. O primo teria admitido ter comprado os comprimidos de droga sintética em parceria com o adolescente, que teria lhe pago R$ 300,00. No entanto, o adolescente inicialmente confirmou o pagamento, mas depois negou.
Durante as buscas, os policiais também encontraram mais drogas na residência do acusado, onde havia maconha, cocaína, uma garrafa de uísque com “lança perfume”, uma munição calibre 380, comprimidos de ecstasy, selos de LSD e dinheiro em espécie. Na casa vizinha, os agentes descobriram uma câmera de segurança apontada para uma edícula sem moradores e realizaram uma busca no local, encontrando uma carabina de pressão modificada, maconha, cocaína, além de materiais utilizados para o fracionamento e embalo das drogas.
Após o recolhimento de todas as evidências, os três indivíduos foram levados para a delegacia. O jovem de 18 anos negou ser o responsável pelas drogas encontradas no lava jato e alegou não ter autorizado a entrada dos policiais em sua residência. O adolescente, por sua vez, afirmou ser usuário de maconha, negando envolvimento com o tráfico de entorpecentes e ter dado dinheiro ao colega para comprar drogas. O delegado que conduziu o caso determinou a prisão em flagrante do investigado por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo, considerando a gravidade dos crimes e a atuação constante do jovem como traficante. O adolescente foi liberado após prestar depoimento, mas seu celular foi apreendido para perícia.