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Cresce o risco de escorpiões; alerta também para Birigui e região

São Paulo registra recorde de acidentes com escorpiões

— O estado de São Paulo vive uma onda crescente de incidentes com escorpiões: em 2023 foram contabilizados 49.381 casos — o maior número desde que a série histórica teve início, em 1988.

— Em 2025, até 7 de novembro, já foram reportados 34.467 acidentes envolvendo escorpiões no estado, com dois óbitos confirmados.

— Em relatório nacional, os escorpiões foram responsáveis por mais de 202 mil acidentes em 2023 — o que representa cerca de 59% de todos os acidentes por animais peçonhentos.

 

Causas apontadas: expansão urbana desordenada, acúmulo de lixo e entulhos, calor e chuvas — condições que favorecem a proliferação desses animais.

 

 

Panorama local: Birigui

 

A prefeitura de Birigui divulgou, em dezembro de 2024, uma lista de recomendações para evitar o aparecimento de escorpiões. Entre as orientações estão: manter pias, tanques e ralos sempre tampados ou telados; evitar acúmulo de entulho, madeiras, folhas secas ou materiais de construção em quintais; e não usar venenos — já que eles apenas fazem os animais saírem do abrigo, aumentando o risco.

A Secretaria Municipal de Saúde avisa que, em caso de picada, a orientação é buscar imediatamente o Pronto‑Socorro Municipal.

O município também atua com a Divisão de Vigilância e Controle de Vetores, que realiza vistorias quando há notificações de aparecimento ou acidentes — porém, o plano de manejo local informa que não há equipe exclusiva para escorpiões, o que limita ações de busca ativa e controle sistemático.

 

Limitações dos dados locais: não há estatísticas públicas recentes (2024/2025) que informem com clareza o número de acidentes ou picadas registradas em Birigui — apenas alertas e orientações preventivas.

 

 

Como prevenir e o que fazer em caso de picada

 

De acordo com o Instituto Butantan e autoridades em saúde estadual/municipal:

  • Mantenha quintais, jardins e áreas externas limpos; evite acumular entulhos, madeira, tijolos, folhas secas etc.
  • Vede frestas, ralos, tubulações, caixas de fiação e tampe pias ou tanques.
  • Use calçados fechados e luvas ao manusear materiais ou mexer em áreas com entulho ou madeira.
  • Em caso de avistamento, não tente capturar com as mãos — se for seguro e necessário, use luvas grossas ou ferramenta longa + recipiente. Se não for seguro, contate o serviço de zoonoses local.

 

 

Se ocorrer picada:

  1. Lave o local com água e sabão.
  2. Aplique compressa morna se possível.
  3. Procure imediatamente atendimento médico.
  4. Levar o animal (ou uma foto) pode ajudar na identificação, mas não tente capturá‑lo com as mãos.

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