O homem de 50 anos preso na quinta-feira (23) em Santo Antônio do Aracanguá (SP), acusado de maus-tratos por amputar a perna de um cão utilizando um punhal, obteve liberdade provisória nesta sexta-feira (24), após audiência de custódia.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), ele deverá cumprir medidas cautelares, como comparecer em juízo sempre que for intimado, manter endereço e contatos atualizados, e não se ausentar da comarca por mais de 15 dias sem autorização judicial.
Denúncia e flagrante
O caso foi denunciado à ONG “Criaturas de Deus”, que recebeu informações de que um cachorro havia tido uma das patas cortada com uma faca de cozinha em uma propriedade rural do município. Representantes da entidade foram até o local, encontraram o animal ferido e acionaram a Polícia Militar. O local foi preservado para perícia, acompanhada pela Polícia Civil, que prendeu o suspeito em flagrante.
Confissão e laudo veterinário
Durante o depoimento, o investigado afirmou que o cão vivia com ele há cerca de um ano e meio e que, após uma briga com outro animal, o cachorro teria se ferido. Alegou ter cortado a perna com uma faca e feito um curativo improvisado.
O laudo da médica veterinária Débora Lopes Rezende concluiu que a amputação foi realizada de forma precária e causou intenso sofrimento ao animal, que precisou ser sacrificado devido à gravidade do ferimento.
O delegado responsável manteve a prisão em flagrante por maus-tratos, mas o acusado responderá agora em liberdade, enquanto o inquérito segue em andamento.