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Mãe denuncia agressão contra filho em creche de Birigui; professora é investigada por tortura

Uma mãe denunciou à Polícia Civil que seu filho, de 4 anos, foi agredido por uma professora em uma creche municipal de Birigui (SP). A educadora já é investigada por suspeita de tortura contra outras crianças na mesma instituição.

 

Segundo a mãe, o episódio teria ocorrido no banheiro da unidade, onde o menino afirma ter sido agredido com um chinelo. O boletim de ocorrência foi registrado na segunda-feira (7), e já na terça-feira (8), ela recebeu uma intimação judicial determinando que a professora mantenha distância da criança enquanto a investigação estiver em andamento.

 

A denúncia da mãe veio após ela tomar conhecimento, pela imprensa, de relatos que apontam que a investigada submetia crianças a banhos frios e jatos de água com o chuveirinho nos olhos, ouvidos, nariz e boca — detalhes que constam na investigação em curso.

 

 

Agressividade incomum

A mulher relatou que o filho frequenta a creche desde o primeiro ano e nunca apresentou problemas. Este é o primeiro ano em que ele teve contato com a professora investigada. Em março, a escola comunicou que o menino havia demonstrado comportamento agressivo e sugeriu acompanhamento psicológico, alegando que a criança estaria falando palavrões para a educadora.

 

Desconfiada, a mãe conversou com o filho, que negou o comportamento e revelou que havia apanhado da professora no banheiro da escola.

 

 

Decisão de denunciar

A mãe afirmou que retirou o filho da creche e, ao descobrir a existência de uma investigação, decidiu registrar a ocorrência para que o caso do filho também fosse apurado. Segundo ela, o menino chegou a pedir para voltar à escola para ver os colegas e, ao ouvir que estava afastado por conta da agressão, teria dito que “a professora bateu nele, mas de brincadeira”.

 

“É revoltante. A gente confia na escola, acha que está tudo bem, e acontece isso. Fico pensando em outras crianças que podem estar sofrendo e os pais nem imaginam”, desabafou.

 

 

Providências oficiais

A Prefeitura de Birigui informou, por meio da assessoria de imprensa, que a prefeita Samanta Borini (PDS) determinou a abertura de sindicância para apurar rigorosamente o caso, antes mesmo de qualquer ação judicial. A administração municipal afirmou que está cumprindo a decisão da Justiça e afastou a professora das funções, respeitando o devido processo legal.

 

O advogado da professora, Elber Carvalho de Souza, afirmou que ainda não teve acesso aos autos, mas garantiu que irá comprovar a inocência da cliente no decorrer da investigação.

 

Fonte: Hoje Mais

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