Hoje quero falar sobre uma prática lamentável que se repete em toda eleição: o uso do nome de Deus como ferramenta política. Infelizmente, alguns políticos venderiam até a mãe para se manter no poder e não hesitam em usar a fé como trampolim eleitoral.
Discursos inflamados “exaltando” o nome de Deus na tribuna e igrejas transformadas em palanques antes da eleição são cenas que se tornaram comuns. O mais preocupante é que, muitas vezes, esses mesmos políticos demonstram pouco ou nenhum compromisso com os princípios cristãos. Para alguns, a preocupação não é a fé, mas a visibilidade — afinal, é preciso garantir que o eleitorado continue vendo a “ovelha” no rebanho.
Não estou dizendo que todos agem dessa forma, mas basta observar os bastidores para perceber que há muitos verdadeiros Judas, dispostos a trocar valores por alguns votos a mais.
Ontem tivemos a primeira sessão desta nova legislatura em Birigui, e a expectativa da população é clara: queremos representantes comprometidos com a fiscalização e a cobrança por melhorias, não bajuladores focados apenas na reeleição. A Câmara Municipal deve ser um espaço de debate sério e produtivo, não um culto ou uma missa voltada a interesses políticos.
Estamos de olho.