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Mãe e filho de 8 anos são internados após ingerirem lanche com veneno em Araçatuba

Uma mulher de 47 anos e o filho dela, de 8 anos, foram internados na noite de sexta-feira (29) após consumirem um lanche contaminado com veneno. O caso ocorreu depois que a mãe, que estava comemorando aniversário, teria colocado chumbinho no alimento comprado em uma rede de fast food, na avenida Brasília, em Araçatuba.

 

 

O caso

 

De acordo com informações da Polícia Militar, a ocorrência chegou ao conhecimento das autoridades por volta das 22h, quando a Santa Casa de Valparaíso acionou a corporação para atender uma situação de tentativa de homicídio e tentativa de suicídio.

 

Segundo apuração, após ingerir o lanche misturado com veneno, a mulher também ofereceu parte ao filho. Em seguida, ela telefonou para uma irmã, confessando o que havia feito.

 

A familiar, sabendo que mãe e filho retornavam para casa pela rodovia Marechal Rondon (SP-300), aguardou no pedágio entre Guararapes e Valparaíso e conseguiu resgatá-los, levando-os imediatamente ao hospital.

 

 

Estado de saúde

 

Ao dar entrada na Santa Casa de Valparaíso, a mulher já estava inconsciente, enquanto o menino reclamava de fortes dores abdominais. Ele confirmou aos profissionais de saúde que a mãe havia ingerido veneno e também colocado a substância em seu lanche.

 

Ambos passaram por lavagem estomacal. A criança apresentou melhora clínica e foi transferida para a Santa Casa de Araçatuba, onde segue em observação especializada. Já a mulher teve agravamento no quadro e precisou ser intubada, permanecendo internada em estado grave. Assim que estabilizada, também seria transferida para Araçatuba.

 

 

Investigações

 

O Instituto de Criminalística foi acionado para realizar perícia no veículo utilizado pela mulher. O caso foi registrado na Polícia Civil de Araçatuba.

 

De acordo com o delegado responsável, a ocorrência foi enquadrada inicialmente como tentativa de homicídio e tentativa de suicídio, qualificados pelo uso de veneno. No entanto, ele destacou que houve sinais de arrependimento eficaz, já que a autora pediu ajuda logo após o ato, o que pode afastar a tipificação de homicídio qualificado, restando apenas eventual punição por lesões à criança.

 

Um inquérito policial será instaurado para apurar detalhadamente as circunstâncias e responsabilidades.

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