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Padre é condenado a 26 anos e 8 meses de prisão por abusar de coroinha em Penápolis

A Justiça de Penápolis (SP) condenou um padre da Paróquia Sagrado Coração de Maria a 26 anos e 8 meses de prisão por abusar sexualmente de um adolescente que atuava como coroinha da igreja. Os abusos ocorreram dos 14 aos 17 anos da vítima, incluindo episódios durante uma viagem.
O processo corre em sigilo, e o nome do condenado não foi divulgado para preservar a identidade da vítima. Além da pena de prisão, ele foi condenado a pagar R$ 20 mil de indenização por danos morais. Apesar da condenação, a Justiça permitiu que ele recorresse em liberdade.
Segundo a Diocese de Lins, o padre já está afastado das funções e aguarda a conclusão de um Processo Penal Administrativo.

 

 

Início dos abusos

 

A vítima começou a frequentar a igreja entre 12 e 13 anos e logo passou a atuar como coroinha. O padre a convidava para acompanhá-lo em missas na zona rural.

 

Segundo relatos, os abusos começaram quando a vítima tinha 13 anos, inicialmente durante deslocamentos para celebrações religiosas. Entretanto, o episódio mais grave ocorreu durante uma viagem a outra cidade, quando o adolescente tinha entre 15 e 16 anos. Na ocasião, eles dividiram o mesmo quarto, e a vítima acordou com o réu sobre ela.

 

A vítima só denunciou o caso à polícia cerca de dez anos depois, pois relutava em contar o ocorrido, por ver o padre como uma figura de autoridade e quase divina. Em juízo, ela confirmou os relatos à polícia e disse que precisou de terapia por vários anos para lidar com os traumas.

 

 

Defesa do réu

 

Durante o interrogatório policial, o padre optou por permanecer em silêncio. Em juízo, negou qualquer abuso e afirmou ser uma pessoa carinhosa. Apesar disso, o tribunal o condenou pelo crime.

 

 

Reação da Diocese

 

A Diocese de Lins informou que tomou conhecimento da condenação pela imprensa e reafirmou que adotou todas as medidas necessárias desde a denúncia. Além disso, comunicou o caso ao Dicastério para a Doutrina da Fé, em Roma, que abriu um Processo Penal Administrativo, ainda em andamento.

 

Em nota, o Bispo Diocesano de Lins, Dom João Gilberto de Moura, e o Chanceler do Bispado, padre Dr. Washington Lair Urbano Alves, manifestaram profunda dor com o ocorrido. Eles reforçaram o compromisso com a verdade, a justiça e o cuidado com todos os envolvidos, afirmando que a Diocese continuará trabalhando para ser um lugar seguro e acolhedor para todos.

 

 

Fonte: Trio Notícias

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