Durante a 21ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Araçatuba, realizada na última segunda-feira (23), vereadores levantaram pautas importantes que envolvem segurança pública, saúde mental e acessibilidade urbana.
Um dos principais temas debatidos foi a preocupação com o uso de cerol — mistura cortante aplicada em linhas de pipa — que representa um risco grave para motociclistas, ciclistas, pedestres e até para a rede elétrica da cidade.
Cerol é crime e coloca vidas em risco
O vereador Ícaro Morales (Cidadania) cobrou da Prefeitura informações sobre a fiscalização da Lei Municipal nº 6.726/2006, que proíbe a fabricação, venda, transporte e uso de cerol em Araçatuba. Ele quer saber quais medidas estão sendo adotadas para coibir essa prática, especialmente entre crianças e adolescentes, e se há campanhas educativas nas escolas.
Morales lembrou que, além de mutilar e matar, o cerol também pode causar danos à rede elétrica, provocando apagões e risco de choques.
Saúde mental na mira
Ainda na sessão, Morales também solicitou informações sobre a gestão da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), atualmente sob responsabilidade da empresa Zatti Saúde. O vereador quer saber quais melhorias efetivas foram implementadas no atendimento à população desde a mudança.
E a Maria Fumaça?
Outro questionamento feito por Ícaro foi sobre a locomotiva Maria Fumaça, atualmente instalada no Bosque dos Araçás. Segundo o parlamentar, a Prefeitura havia prometido a transferência para o Centro Cultural Ferroviário, mas até agora nada foi feito.
Boatto pede atenção à acessibilidade
O vereador Luís Boatto (Solidariedade) também apresentou demandas importantes. Ele cobrou a instalação de piso tátil no Calçadão e quer saber se existe um plano de acessibilidade urbana para pessoas com deficiência visual. Boatto ainda questionou se os comerciantes estão sendo orientados sobre as normas de acessibilidade e o uso correto das calçadas.
O Pô Birigui acompanha de perto os debates das câmaras da região e reforça: segurança, saúde e acessibilidade são temas que merecem atenção constante do poder público.
Fonte: Folha da Região