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Borini firma acordo com o Ministério Público para evitar processo por ofensas a Salmeirão durante campanha

O ex-prefeito de Birigui e atual secretário municipal de Governo, Wilson Carlos Rodrigues Borini, firmou um acordo de não persecução penal com o Ministério Público Eleitoral para evitar ser processado por crimes contra a honra atribuídos a ele durante a última campanha eleitoral. Como parte do acordo, Borini aceitou pagar R$ 5 mil, valor que será destinado a uma entidade a ser definida pela Justiça.

 

 

A investigação teve início após denúncia feita pelo também ex-prefeito Cristiano Salmeirão, que alegou ter sido caluniado, injuriado e difamado por Borini durante uma entrevista ao programa “Paulo Brito”, exibida quatro dias antes das eleições municipais de 2024. Na ocasião, Borini participou da entrevista ao lado de sua filha, Samanta Borini (PSD), atual prefeita de Birigui, que acabou eleita com 24.663 votos. Salmeirão ficou em segundo lugar, com 16.535 votos.

 

 

Segundo apurado pela reportagem, durante a entrevista, Borini teria feito diversas acusações graves contra Salmeirão, como dizer que ele “meteu a mão na cidade”, que “montou esquema na Santa Casa e roubou R$ 500 milhões”, que foi “o maior ladrão de Birigui”, além de afirmar que “fechou uma UPA pronta para funcionar, resultando em mortes durante a pandemia”, e que teria “pago propina”.

 

 

Após a veiculação da entrevista, Salmeirão apresentou denúncia, que resultou na abertura de inquérito policial pela Polícia Federal. O caso foi encaminhado ao Ministério Público Eleitoral, que propôs o acordo com base na pena mínima prevista para os crimes, permitindo o arquivamento do inquérito caso Borini aceitasse as condições.

 

 

Durante audiência realizada no dia 25 de março, Borini confessou formalmente os fatos e concordou com o pagamento da multa de R$ 5 mil, a ser quitada em até 30 dias. Como alternativa à multa, ele poderia prestar serviços comunitários por dois meses, o que não foi necessário diante da escolha pelo pagamento.

 

 

A Justiça Eleitoral de Birigui foi comunicada sobre o acordo, e, a pedido de Salmeirão, autorizou a retirada do sigilo do processo. Na decisão, o juiz eleitoral ressaltou que os fatos envolvem declarações públicas feitas por meio da imprensa e, portanto, devem seguir o princípio da publicidade dos atos processuais.

 

 

Para Salmeirão, o acordo representa uma admissão de culpa. “Se ele tivesse certeza de que eu cometi os crimes que ele disse, não teria aceitado o acordo”, afirmou.

 

 

Fonte: Folha da Região

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