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O totalitarismo ideológico

Alerta de spoiler: Você não vai ver nenhuma menção sobre esse tema nas mídias tradicionais brasileiras.

 

Na troca de posse do governo americano (Trump-Biden, 2025), a agência governamental USAID – United States Agency for International Development, ou Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, está sob a mira de uma auditoria para identificar a aplicação de centenas de milhares de dólares destinados à causas humanitárias internacionais.

 

Esses recursos, segundo os enunciados dentro do próprio site da USAID, teriam como missão “fornecer ajuda humanitária e promover o desenvolvimento econômico e social em países em desenvolvimento que atuam em áreas como saúde, educação, segurança alimentar, água potável e apoio a desastres naturais”. Mas o que veio (e está vindo) à tona são evidências de que esses recursos estão sendo enviados para outros destinos, que fogem da finalidade original.

 

Nas apurações preliminares (e bem estampadas à olhos nus), os dólares dos pagadores de impostos americanos premiavam ONGs, mídias, jornalistas independentes e influenciadores internacionais de espectro político e ideológico parciais, o que poderia interferir na soberania, autonomia e independência dos outros países – condição esta que contraria leis de relações entre países signatários de tratados sobre o tema. As evidências levaram a “nova direção” americana (governo Trump) a solicitar relatórios para os diretores da agência, os quais se negaram a entregar, desdobrando na suspensão e afastamento imediato de praticamente a agência toda. Imagine só você dar dinheiro para seu filho e ele não querer falar para que usou? É mais ou menos isso. Bom, deu no que deu, e agora uma auditoria pesada está sendo realizada nesta agência, assim como, possivelmente se estenderá a todos os beneficiados que receberam dinheiro (follow the money).

 

Ocorre que no estágio atual, várias ONGs, Mídias e Jornalistas ao redor do mundo já apareceram na superfície dessa lama. E o Brasil está nesse meio.

 

O Instituto Felipe Neto, a agência Alma Preta de notícias e comunicação, especializada na temática étnico-racial no Brasil e o Sleeping Giants Brasil, receberam milhares de dólares da ICFJ (Centro Internacional de Jornalistas) para projetos de combate à desinformação, que foram financiados pela USAID. Inclusive há um vídeo disponível na rede, que mostra o ministro Barroso, da suprema corte brasileira, participando de uma conferência sobre “desordem informacional”, onde na tela consta a logomarca da USAID. 

 

A questão aqui não é o fato da defesa de certo tipo de causa ideológica em si, mas sim utilizar instituições governamentais para isso. Aparentemente, todo esforço e financiamento da agência é voltado para padronização da informação, usando linguagem e narrativas uníssonas para validar ideias, conceitos ou crenças, como por exemplo, chamadas de jornais do tipo “Homem é morto por policial”, o que pode levar o leitor a entender que todo policial mata pessoas inocentes, quando na verdade o fato possa ter acontecido numa troca de tiros entre a polícia e criminosos; ou “Criança negra morre com bala perdida”, levando ao entendimento que crianças negras morrem propositalmente por “bala perdida”; ainda “Homosexual é hostilizado por empresário”, sugerindo que a classe de empresários é homofóbica.

 

Outras expressões e pautas amplamente difundidas em massa, como um jogral entre jornais televisivos e influenciadores beneficiados pelos recursos da agência constam as frases “Desqualificar, criticar medidas públicas é crime” e “Isso é um ataque às instituições governamentais”, onde a crítica não é crime algum e ataque não é apenas uma crítica. E claro, a famigerada Fake News, que é usada para definir tudo o que acham que não é verídico. Ainda, essa expressão nem mesmo é tipificada nas leis penais brasileiras.

 

Esse tipo de narrativa, apoiado e financiado por um sistema globalista, que defende uma única bandeira partidária e ideológica, é chamado pelos seus membros de “defesa da democracia”. Dedicam esforços para impor sua visão de mundo, coibindo a visão e expressão do outro.

 

Essa é a discussão que está acontecendo no momento. E quem está “defendendo a democracia” não quer que você ouça nada além disso. Prova disso são os esforços de alguns grupos em regulamentar o uso da internet, principalmente as redes sociais. E, caso considere isso uma pauta importante, já há uma lei que prevê penas para calúnia, injúria e difamação. Basta ser aplicada. Mas o que esses grupos defendem não é a aplicação da lei, da responsabilização individual, e sim a proibição de que qualquer tipo de expressão, palavras ou opiniões que não sejam o que eles consideram verdadeiras. Isso tem nome: totalitarismo. E é disso que estamos falando.

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