A queda de uma árvore em um terreno pertencente a um restaurante desativado em Birigui (SP) gerou preocupações entre os moradores do bairro localizado nas proximidades da rodovia Senador Teotônio Vilela. O incidente, ocorrido após um incêndio, levou a questionamentos sobre possíveis danos ambientais e estruturais.
De acordo com o proprietário do imóvel, o restaurante está fechado há mais de um ano, e ele não tem qualquer relação com o ocorrido. A árvore de grande porte, identificada como uma Falsa Seringueira (espécie exótica), teve seu tronco queimado, o que causou a queda. O muro da propriedade também foi danificado pelo fogo.
Incêndio e danos
Moradores relataram que na noite anterior ao incidente, a árvore teria sido incendiada, colocando em risco imóveis vizinhos. Eles também afirmaram que galhos caídos atingiram cabos de fibra ótica, interrompendo o serviço de internet na região.
O responsável pelo terreno explicou que o incêndio começou em uma propriedade vizinha e atingiu sua área, comprometendo a árvore. Ele informou ter acionado o Corpo de Bombeiros, que controlou as chamas, e destacou que havia solicitado à Prefeitura de Birigui autorização para a poda da árvore, devido ao risco de queda de galhos durante os temporais frequentes na região.
Investigação e medidas
A Polícia Militar Ambiental foi acionada para apurar a situação. Após vistoria, constatou-se que o incêndio foi acidental e não configurou crime ambiental. Entretanto, no momento da vistoria, uma pessoa utilizava uma motosserra sem a devida Licença de Porte e Uso (LPU) para cortar os troncos da árvore caída.
Como resultado, foi lavrado um auto de infração ambiental, com aplicação de advertência, e a motosserra foi apreendida. O equipamento permanecerá sob custódia do pelotão até o encerramento do atendimento ambiental relacionado ao caso.
Esclarecimento do vizinho
O responsável pelo imóvel vizinho também esclareceu que o incêndio não foi provocado por ele, mas confirmou a ocorrência das chamas em sua propriedade, que atravessaram o muro e atingiram a árvore. Ele afirmou que a árvore já estava seca e que, por ser uma espécie exótica, poderia ser erradicada.
Nota final
A Polícia Militar Ambiental concluiu que o incidente não gerou providências penais. A situação foi considerada um caso isolado, com medidas administrativas aplicadas para regularizar o uso do equipamento de corte.