Na noite de ontem, o Pô Birigui recebeu uma enxurrada de reclamações sobre a demora no atendimento do Pronto-Socorro Municipal de Birigui. Entre os descontentes estava Cleber Vieira, que esperou por três horas com um familiar, e denunciou a situação como um verdadeiro descaso.
A demora no atendimento é, em grande parte, consequência da superlotação na unidade de saúde. Entretanto, a situação é agravada por um histórico de problemas administrativos. Recentemente, o contrato entre a Prefeitura de Birigui e a Organização Social de Saúde (OSS) Mãos Amigas, responsável pela gestão do Pronto Socorro, foi cancelado, resultando em valores pagos parcialmente aos profissionais de saúde.
Para que os salários fossem creditados, a Prefeitura e a OSS precisaram de uma audiência no Ministério Público do Trabalho. Mesmo assim, o FGTS, o 13º salário, as férias e o complemento do piso salarial da enfermagem ainda não foram pagos. Adicionalmente, alguns profissionais relataram a ausência do adicional noturno no último pagamento.
Esses impasses entre a Prefeitura e a OSS têm prejudicado o funcionamento da unidade. O Pô Birigui continuará acompanhando a situação de perto e, através do vereador Fabiano Amadeu, seguirá cobrando soluções para os problemas enfrentados tanto pelos pacientes quanto pelos profissionais de saúde.