Uma mãe de uma criança de 4 anos matriculada em uma escola infantil em Araçatuba, no estado de São Paulo, está sob investigação após acusar erroneamente uma educadora de agredir seu filho. A mulher, de 30 anos, procurou a polícia na última sexta-feira, alegando que seu filho havia chegado em casa com arranhões e uma mordida na barriga.
Segundo a mãe, ao questionar a criança sobre o incidente, ela afirmou que a mordida foi causada por um coleguinha, mas os arranhões no braço teriam sido infligidos pela “tia da bicicleta,” que teria sido violenta com ele.
A mãe do aluno alegou que esteve na escola na sexta-feira para discutir o ocorrido com uma educadora, que negou conhecimento do incidente, alegando que trabalhava no período da manhã, enquanto a suposta agressão teria ocorrido à tarde.
A diretora da escola marcou um encontro com a mãe para segunda-feira de manhã, mas a mãe alega que a diretora não apareceu e respondeu a mensagens alegando sentir-se ameaçada. A mãe afirmou à polícia que não estava vendo nenhuma ação sendo tomada em relação às agressões a seu filho.
Entretanto, na terça-feira, a professora da criança compareceu à delegacia e informou que a escola possui câmeras de monitoramento. Ela alegou que, após revisar as imagens, não encontrou evidências de agressão por sua parte ao aluno, e o vídeo mostra o menino apontando para o coleguinha como causador das lesões.
Como resultado, o caso foi registrado como lesão corporal devido à denúncia da mãe e denunciação caluniosa baseada no relato da professora.
A assessoria de imprensa da Prefeitura esclareceu que não houve agressão à criança e que o caso está sendo investigado pela Polícia Civil, com possíveis medidas a serem aplicadas em relação à denúncia caluniosa na esfera criminal. A administração municipal também informou que, na esfera administrativa, o caso foi relatado à Corregedoria, mas não há penalidades a serem impostas à profissional, pois não houve envolvimento dela nos incidentes.
Fonte: Hojemais – Araçatuba.