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Intenção de Gusttavo Lima de disputar a presidência reforça laços do universo sertanejo com os governos do Brasil

Declarada em 2 de janeiro, a intenção do cantor Gusttavo Lima de disputar a Presidência do Brasil nas eleições de 2026 vem mexendo com o cenário político nacional e traz à tona memórias da histórica relação do universo sertanejo com os governos do país.

Por ser a música que mais se comunica com o público brasileiro, sobretudo com a população que vive nas cerca de 5,5 mil cidades do interior, o som sertanejo sempre foi uma arma usada por presidentes para atingir o coração do povo do Brasil. Essa relação começou na era de Getúlio Vargas (1882 – 1954), quando a música sertaneja ainda era rotulada como caipira, e se estendeu até o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Se Bolsonaro chegou a posar para fotos com cantores como Chitãozinho, Leonardo e Zezé Di Camargo, Vargas teve estreia relação com a dupla sertaneja mais popular do Brasil entre os anos 1940 e 1950, Tonico & Tinoco, além de ter incentivado a carreira de Vieira & Vieirinha, dupla apadrinhada por Tonico & Tinoco. Vieira & Vieirinha inclusive participaram da campanha de Vargas à presidência em 1950.

No período da ditadura militar instaurada em 1964, os sertanejos foram massa de manobra, em especial na década de 1970, para defender o regime e o alardeado “milagre brasileiro”. Pela gravação de músicas ufanistas como Operário brasileiro (1974), a dupla Leo Canhoto & Robertinho – fundamental no processo de eletrificação da música caipira – caiu nas graças do então presidente Ernesto Geisel (1907 – 1996).

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