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Casal é condenado pelo assassinato de ex-genro em Birigui

O Tribunal do Júri de Birigui, no estado de São Paulo, proferiu na quinta-feira (28) a sentença condenatória contra Idair Sebastião da Silva e Josimeire Santos de Almeida pelo assassinato de Guilherme Teixeira de Lima, de 27 anos. O crime ocorreu em maio de 2021 e chocou a comunidade local. O julgamento aconteceu no Fórum de Birigui, e um terceiro réu, Gabriel Rodrigues dos Santos, sobrinho do casal, ainda aguarda julgamento. O processo dele foi desmembrado devido à sua condição de foragido até setembro do ano passado, quando foi capturado.

Guilherme Teixeira de Lima foi vítima de uma emboscada planejada pelo casal condenado. Segundo a denúncia do Ministério Público, a filha do casal, ainda adolescente, manteve um relacionamento com a vítima e alegou ter sido vítima de estupro por ele. Inconformada com a situação, Josimeire Santos de Almeida teria decidido que Guilherme deveria ser morto.

No dia do crime, o casal atraiu Guilherme para um encontro sexual nas imediações da Etec (Escola Técnica Paula Souza). Lá, ele foi arrebatado e levado até o local onde foi assassinado. O réu Idair teria usado uma faca para cometer o crime, enquanto os corréus seguravam a vítima. O laudo necroscópico revelou que Guilherme tentou se defender dos ataques, apresentando ferimentos nas mãos. Ele morreu devido a uma hemorragia externa causada pelos ferimentos.

O corpo de Guilherme foi encontrado em maio de 2021 na estrada que leva ao bairro rural Baixotes. O casal foi preso em julho do mesmo ano durante a Operação Fake Fatal, nome que faz alusão à semelhança fonética com a música “Flerte Fatal” da banda IRA. Durante a operação, Idair confessou a autoria do crime e implicou a companheira e o sobrinho no assassinato.

O Ministério Público pediu a condenação dos três acusados por homicídio qualificado, alegando que eles dificultaram a defesa da vítima ao atraí-la com a simulação de um encontro sexual e com o uso de meio cruel. A defesa do casal requereu a improcedência da ação, alegando legítima defesa, mas a Justiça determinou que os dois fossem enviados para julgamento pelo Júri Popular. O julgamento do terceiro réu, Gabriel Rodrigues dos Santos, será marcado em breve.

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