Birigui, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está realizando a Semana de Prevenção, Controle e Conscientização sobre Leishmaniose Visceral, no município. As ações tiveram início nesta segunda-feira (7) e serão realizadas até a próxima sexta-feira (11). No entanto, haverá um encerramento especial no sábado, dia 12 de agosto.
A ação que conta com visitas de Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias nas residências para orientar os moradores, também fará a coleta de sangue dos cães residentes para diagnóstico sorológico da LVC (Leishmaniose Visceral Canina). Também terá plantão todos os dias para coleta de exame de sangue dos animais no canil municipal, das 8h às 13h, durante esta semana, sem necessidade de agendamento.
Nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), as equipes da ESF (Estratégia Saúde da Família) abordarão o tema com os pacientes que estiverem aguardando por atendimento. No Centro Médico de Especialidades será feita panfletagem durante toda a semana. O local abriga a farmácia municipal e alto custo, centro odontológico, saúde da mulher entre outros serviços, tendo grande fluxo de pessoas todos os dias.
Há previsão ainda de visitas às hortas comunitárias e distribuição de material educativo e palestras nas escolas da rede municipal de educação, coordenadas pelo setor educativo da zoonose. Profissionais da saúde também cumprirão agenda de divulgação na imprensa para falar sobre a doença em cães e humanos.
No sábado, dia 12 de agosto, para fechar toda a semana de trabalho, os Agentes de Endemias da equipe de Controle a Leishmaniose do município e do Canil Municipal, estarão na Praça Dr. Gama, na região central da cidade, das 9h às 12h, abordando a posse responsável de animais com o público.
Os trabalhos previstos são parte Semana Municipal de Controle e Combate à Leishmaniose, instituída pela lei 6.526/2018, e a Semana Estadual de Prevenção da Leishmaniose.
A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações. É transmitida ao homem somente pela picada do inseto vetor infectado, o Lutzomyia longipalpis, mais conhecido como mosquito-palha ou birigui.
Conforme a Vigilância Epidemiológica, de 1º de janeiro a 04 de agosto deste ano, foram realizadas 06 notificações de pacientes de Birigui com sintomas. Deste total, uma pessoa foi diagnosticada com leishmaniose, quatro deram resultado negativo para a doença e um aguarda resultado. A cidade segue sem óbito este ano.
Apesar de grave, a doença tem tratamento, que é oferecido gratuitamente na rede municipal de saúde. Porém, o melhor remédio para esta doença, ainda é a prevenção.